30 março 2006

Pelos Velhos Tempos. (Que salvam, às vezes, os tempos novos)

Tora Tora
“A gritaria rindo anuncia a hora
Eu tô cansado eu vou-me embora
Vou de volta pro meu lar
Volto pra casa pra mulher e pros meus filhos
Mas não largo do gatilho
Essa herança é de lascar
Sendo animal preferi ser o predador
Não sei fingir, não sou ator
Só vô querer o que quiser
O sanfoneiro toca a música da morte
Com minha faca eu abro um corte
E tu sangra quanto sangue tiver
(...)
Como troféu de caçador na sua parede
Trinta e sete almas na rede
Eu levo prá todo lugar
É claro que morrer de tiro niguém gosta
Então eles grudam nas minhas costas
E ficam só me dando azar
Não tem problema minha cabeça tá tranqüila
Querem briga façam fila
Estou aqui e não arredo pé
Cabra safado em dois tempo te encho de bala
Emudeço a tua fala
E tu sangra quanto sangue tiver”

Bestinha
“Pra ser ditado eu não vou pra escola
Sem professor eu aprendi
Que quem faz falta é quem não vai na bola
Quem me segura se eu cair”


Até hoje não existe nada melhor que as músicas antigas dos Raimundos para descarregar o stress. E provavelmente para expulsar demônios, tirar mau-olhado, expurgar maldição, salgar bacalhau, libertar poloneses, coisas assim.

Um comentário:

TurtleStone disse...

Algumas maldições foram expurgadas com essa "música". Obrigada.
By the way, aceito o emprego.