09 maio 2005

Tsu-o quê?

Engraçado como de vez em quando alguns termos entram em voga, todo mundo sabe na ponta da língua o que significam e são capazes de ficar horas dando explicações científicas, históricas ou sociais sobre a questão. Mas, depois de um tempo, a palavra torna-se só uma memória distante, algo do passado, e peloamordedeus-não-me-peça-pra-escrever-o-nome-corretamente.

Isso acontece, principalmente, com palavras estrangeiras muito complexas ou fenômenos bizarros da natureza. O Impeachment é o melhor exemplo. Lembra quantas vezes essa palavra aparecia em todo canto naquela época do marajá-jetski-aquilo-roxo? Pois é. De todos aqueles que se lembram perfeitamente hoje em dia do funcionamento do processo, de como ele é feito, aposto que uma fração mínima sabe escrever a palavra. E vice-versa.

Outra coisa que não se menciona mais: o El Niño. Lembram, do “menino do Pacífico”? Quem era esse, mesmo?
O próximo da lista vai ser nosso amigo Tsunami. Ele está aproveitando alguns de seus últimos momentos de fama, tem virado até expressão popular. “Nossa, você tá um Tsunami de grande.” “Santo Tsunami! O que é isso?” E por aí vai.

Daqui a pouco ele vai ser só “aquela ondona lá”. E o próximo termo virá por aí. Tomara que seja um outro fenômeno bizarro da natureza. Nunca canso de me surpreender com ela.

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