06 maio 2005

Ode à Matemática

Os números me irritam, às vezes.

A matemática é só uma ilusão criada por filósofos que não sabiam escrever.
Mais ou menos como o tempo.
Tava tudo bacana enquanto o pessoal contava o rebanho com as pedrinhas.
Maldito seja quem primeiro inventou o Zero. E, a partir dele, todas essas putarias teóricas de números irracionais, sistemas de logarítimos, projeções tendendo ao infinito e outras viagens que servem, quando muito, pra gente saber o peso aproximado da Lua, a densidade demografica de uma mancha de bolor e outros importantes resultados como esses.

Tá bom, tá bom, a matemática serve pra muita coisa, está presente no dia-a-dia, o pi é um cara bacana e tal. Mas eu nunca me canso de me revoltar contra ela.
Ela é praticamente um inimigo público. Aposto que nem os matemáticos gostam dela, esses doidos que organizam seus potes no armário em P.G., medem a lógica de crescimento das colméias, ficam encontrando o Báskara em todo lugar e não conseguem mais achar as coisas gostosas ou bonitas, só “simétricas”, “proporcionais” ou “matematicamente perfeitas”.

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