26 junho 2006

Achalay

"(...)
amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar."

Entre coiotes e buddhas, Exu e Nirvana, rituais de penas e entrega de hóstias, iluminação e reencarnação, conhecimento e Pachamama, no final das contas a mensagem geral há de ser sempre a mesma.
É uma questão de escolhas, acima disso tudo. De caminhos pessoais, entre os guerreiros. Somos todos guerreiros, nós vivos. Batalhas bem travadas são em si uma vitória. De que importa o final? De que importam os finais? Eles não estão aqui agora.

Um comentário:

Anônimo disse...

A única batalha que se trava, imagino eu, é contra os medos. Tudo é batalha contra o medo. Nessas batalhas honrosas e por outras desonrosas, fico feliz de poder carregar comigo irmãos, dividir a sensibilidade latente da nossa existência numa partilha um pra mim um pra você. Da vida, o que se consolida são as memórias. Não, como imaginamos antes, as memórias para o mundo. Mas as memórias para si mesmo, que já são todo o mundo que se precisa ter.